Contra ventos e marés, mais uma vez mostrámos ao mundo do que somos feitos. Mais do que isso, mostrámos a nós mesmos do que é feita a garra portuguesa.
Ao longo das últimas semanas custava-me acreditar na quantidade de pessoas que eu ouvia a dizer que não tínhamos qualquer hipótese. Ficava frustrada e acabava sempre por dizer "veremos no final de que somos feitos". Felizmente não me enganei.
Se há algo que aprendi com o Coaching e, principalmente com os meus clientes é que haverá sempre alguém a dizer-nos o quanto os nossos sonhos são impossíveis. Para a maioria de nós essas pessoas são geralmente aquelas que estão mais perto de nós e dizem essas palavras no intuito de nos proteger.
Mas, se olharmos para o ADN dos portugueses... de onde vimos, sabemos o quanto nunca gostámos de parar, independentemente de todos os impedimentos que surgiam. Conquistámos metade do mundo porque não era do nosso carácter aceitar a derrota!
Dia 10 de Julho, mais uma vez, mostrámos ao mundo quem são os portugueses. Heróis de aço, que atravessaram os mares e ultrapassaram os maiores perigos. Verdadeiros heróis e não aqueles da BD... nunca precisámos da força do Capitão América ou das teias do Homem Aranha. Somos invencíveis!
Acima de tudo, somos invencíveis porque nenhuma batalha nos derrota. Não aceitamos desistir. Acreditamos sempre que a Guerra pode e será ganha!
Para mim, o Ronaldo é uma dessas imagens fabulosas, de heróis que contra tudo chega ao ponto de ter ganho praticamente tudo o que um jogador de futebol pode ganhar. E, mesmo que para ti ele não seja uma referência, tens de aceitar que temos neste pequeno país o maior jogador de futebol do mundo de todos os tempos!
E, como em todas as histórias que terminam bem, festejemos a vitória há muito aguardada!
Festeja as tuas vitórias também... todos os dias. Por mais pequenas que sejam! Nada ecoa melhor no nosso cérebro do que a festa que fazemos e que nos motiva para continuar em frente, contra tudo e contra todos...
Deixa que os teus objectivos te movam sempre na direcção da tua felicidade.
Até já,
M@rta
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